O principal responsável pela crise política brasileira, que também arruinou a economia nacional, terá posição de destaque na delação da Odebrecht. Trata-se do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que, um dia após sua derrota na disputa presidencial de 2014, passou a articular a queda da presidente reeleita Dilma Rousseff, aliando-se ao ex-deputado Eduardo Cunha.
Juntos, os dois paralisaram o Congresso em 2015, impediram a aprovação do ajuste fiscal de Joaquim Levy e fizeram com que a agenda do País passasse a ser dominada pelo tema único do impeachment. Resultados: queda do PIB de 5% em 2015, de 3,5% em 2016 e mais de 3,5 milhões de desempregados.
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