Vice-prefeito de Ilhéus e primeiro suplente de Jaques Wagner (PT) no Senado, Bebeto Galvão (PSB) endossou o coro para que o senador dispute o governo da Bahia. Segundo Galvão, a defensa não tem a ver com sua “visão pessoal”, já que, com Wagner eleito, ele seria alçado ao posto de senador.
“Temos um líder forjado na resistência, com vitórias. Considero legítimo o nome de Wagner, é o nome que une nosso grupo, une parte da Bahia. A primeira coisa a dizer é que, no entendimento do PSB, Wagner é o que nos une. Ele nos permite ganhar – sem demérito nenhum ao grande senador Otto Alencar – no primeiro turno”, avaliou, em entrevista ao Portal Rádio Salvador FM.
Bebeto disse ainda que mudanças dessa magnitude deveriam ser pensadas no início do processo, e não no fim — como tem feito o governador Rui Costa. “Eu tenho que fazer a reflexão de natureza política e coletiva. Não sou eu quem vou dizer, mas na expressão do próprio senador Otto Alencar, você vê que não é fácil substituir alguém no momento que você está no finalmente. Você propõe mudanças no início e não no final”, indicou.
Ele considerou legítimo, porém, que Rui pleiteei o Senado. “Rui tem o direito? Tem, mas essas coisas devem ser conversadas. Como não participei da reunião em São Paulo, o PSB aguarda o momento para ser chamado. Não seremos apenas apoiadores, expectadores”, avisou.