Política

“O estado está perdendo a guerra para o crime”, declara Neto ao lamentar mortes de policiais

Neto pondera ainda que que o crescimento da violência em todo o estado traz graves consequências para a vida dos cidadãos

Vagner Souza/ Salvador FM
Vagner Souza/ Salvador FM

O ex-prefeito de Salvador e pré-candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (UB), se pronunciou sobre a série de policiais assassinados durante o último final de semana na capital baiana. Para Neto, a situação é “lamentável”, e ponderou que o crescimento da violência em todo o estado traz graves consequências para a vida dos cidadãos.

“É lamentável, até porque esses casos vêm se repetindo e o estado pouco faz para melhorar as condições de atuação dos policiais. Fico muito triste em ver que a vida de um jovem de 30 anos se perdeu. Um policial foi assassinado em Cajazeiras, depois outros dois policiais, voltando do sepultamento desse policial, no dia seguinte, também foram assassinados. Isso mostra que, infelizmente, o Estado está perdendo a guerra para o crime”, criticou o pré-candidato.

No último sábado (7), o soldado Alexandre José Ferreira Menezes Silva, de 30 anos, foi morto após ser baleado enquanto trabalhava em Águas Claras. No domingo (8), Dia das Mães, os soldados Victor Vieira Ferreira Cruz e Shanderson Lopes Ferreira foram assassinados na região de Cajazeiras quando retornavam do sepultamento de Alexandre.

Neto pontua ainda que “o crime organizado, às vezes, está mais aparelhado do que a própria polícia”.  “Imagine que se os policiais estão sendo vítimas dessa violência, que tipo de mensagem a gente deixa para a sociedade, para o cidadão que, hoje, não vive em paz. As pessoas da Bahia não se sentem seguras”, ressaltou o ex-prefeito que ainda comentou que a situação não é diferente no interior do estado.

Diante do cenário, Neto voltou a ressaltar que a gestão estadual precisa assumir a responsabilidade e ser capaz de encontrar soluções para garantir a melhoria da segurança pública na Bahia. Além disso, a Bahia ocupa o primeiro lugar em mortes violentas de todo o país.