Política

Número de eleitores cresce, mas o de jovens aptos a votar cai 14% em 4 anos, informa TSE

Segundo o TSE, 147 milhões de eleitores estão aptos a participar da eleição no dia 7 de outubro.

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, durante divulgação do perfil do eleitor (Foto: Roberto Jayme/ASCOM/TSE)

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta quarta-feira (1º) que o eleitorado cresceu neste ano em relação a 2014, mas que caiu o número de jovens eleitores (de 16 e 17 anos).

Na eleição de outubro, os eleitores escolherão presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais (ou distritais, no caso do Distrito Federal).

De acordo com o TSE, o número de eleitores cresceu 3,14% – nas eleições de 2014 eram 142.822.046 e agora 147.302.354.

O número de jovens eleitores, porém, caiu 14,53% – em 2014, eram 1.638.751 e neste ano serão 1.400.617.

Segundo dados do TSE, os jovens de 16 e 17 anos representam 0,95% do eleitorado brasileiro.

Os técnicos explicaram também que, em 2014, da população de 16 e 17 anos (7.024.770, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE), 23% eram eleitores 1.638.751.

Neste ano, a população com 16 e 17 anos é de 6.489.062, dos quais 1.400.617 tiraram título de eleitor – 21% do total.

Transexuais

Antes da divulgação dos dados, o presidente do TSE, ministro Luiz Fux, deu uma declaração sobre os dados e chamou de “avanço” o número de eleitores cadastrados com a biometria e o nome social de transexuais impresso no título.

O TSE divulgou que 6.280 eleitores transexuais e travestis terão nome impresso no título – é a primeira vez que isso acontece na eleição. O maior número de pedidos foi feito em São Paulo, 1.805. Cinco eleitores optaram por um nome social no exterior.

Luiz Fux elogiou o trabalho da imprensa profissional para se combater as fake news. A gestão dele se encerra no próximo dia 14, quando a ministra Rosa Weber assumirá a presidência do tribunal.

“Chego ao fim da gestão com sensação de dever cumprido, mas me ficou muito patente que democracia e eleição só convivem bem quando temos um excelente jornalismo, como temos no Brasil”, afirmou o ministro.

 

G1// Figueiredo