O massacre de sábado no Rio Grande do Norte firmou no Planalto a convicção de que a crise prisional está longe do fim e elevou a pressão para que a reunião com secretários estaduais, na terça (17), apresente medidas concretas para enfrentá-la.
Antes, Michel Temer e Alexandre de Moraes (Justiça) devem bater o martelo sobre novas frentes de atuação. Na quarta, o presidente reúne governadores para tratar do assunto. Quer partilhar responsabilidades para tirar a crise de dentro do palácio.
Cerca de 10 dos 56 presos mortos no início de janeiro no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, haviam prestado em dezembro o Enem PPL — a versão do exame para “pessoas privadas de liberdade”.
(Folha) (AF)