Política

No Twitter, oposição cobra esclarecimentos de Bebianno e reação de Bolsonaro

Pelo Twitter, parlamentares e líderes partidários cobraram resposta rápida do governo sobre o caso, inclusive demandando que o presidente demita o ministro.

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No Twitter, oposição cobra esclarecimentos de Bebianno e reação de Bolsonaro

A crise envolvendo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, movimentou a oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Pelo Twitter, parlamentares e líderes partidários cobraram resposta rápida do governo sobre o caso, inclusive demandando que o presidente demita o ministro.

O deputado Henrique Fontana (PT-RS) informou ter protocolado na Câmara um “requerimento para que o ministro Bebianno preste esclarecimentos (…) sobre o uso de supostas candidaturas laranjas nas eleições”. Segundo o petista, Bebianno, “demitido ou não, deve explicações à sociedade”. “Filho feio não tem pai, diz o ditado. Mas a gente não tem memória curta, não. Vamos cobrar tanto Bebbiano (sic) quanto Bolsonaro pelos escândalos em questão”, completou a deputada Margarida Salomão (PT-MG).

“(Gustavo Bebianno) tem que cair hoje. Ou Bolsonaro o demite ou confirmará que não tem nenhum controle sobre o próprio governo”, escreveu o presidente do PSOL, Juliano Medeiros.

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) foi na mesma linha que o psolista: “Afinal, governo Bolsonaro, você irá demitir Bebianno ou ficará tuitando (você ou seu filho?) numa espécie de lavagem de roupa pública e insinuando intimidações?”, publicou.

O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) disse ver três desfechos para a crise. “Se Bebianno ficar no governo, Bolsonaro terá um ministro que mente, segundo admitiu. Se sair, o ministro aceita que mentiu. Se for ‘saído’, quem preside o país é o filho caçula”, escreveu, em referência a Carlos Bolsonaro, que na verdade é filho “número dois” do presidente. “Para República não cair vai ser preciso dar celular sem internet, sem aplicativos de redes sociais, para os filhos do Presidente”, ironizou.

Estadão // AO