Durante participação no Flow Podcast na segunda-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro (PL), disse ser a favor do tratamento conhecido como precoce, o "kit-covid", mesmo não tendo eficácia comprovada. Além disso, questionou a credibilidade e confiabilidade das vacinas produzidas contra o Cevdi-19.
“Você pode ver o que aconteceu com a China agora há poucas semanas. Uma crise de Covid na China. Eu te pergunto: a Coronavac de onde é? Não é da China? Eles não tomaram a vacina? Ou se tomara, por que não teve eficácia?”, questionou Bolsonaro em relação ao uso do imunizante produzido em parceria do Instituto Buntantan com a China .
“Pode ser [que não tenha eficácia], mas isso se chama liberdade médica. Autonomia médica, que foi também castrada essa questão. […] Nunca falei que tinha [comprovação científica]. […] Você tem que ter liberdade, meu Deus do céu”, comentou, reafirmando que não tomou a vacina, mas se submeteu ao tratamento dos remédios que não têm eficácia conprovada.
ICMS
O presidente contou ainda que, se for reeleito, manterá o teto do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.
Em julho, Bolsonaro sancionou uma lei aprovada pelo Congresso Nacional que estabelece que produtos como energia elétrica, combustíveis, comunicações e transportes coletivos sejam classificados como essenciais e indispensáveis, o que proíbe estados de cobrarem taxa superior à alíquota geral de ICMS, que varia entre 17% e 18%.
“[Se a medida] É eleitoral ou não é, o Parlamento aprovou. Agora, você pode ver, já está acertado com a equipe econômica. Nós vamos manter o desconto no ano que vem”, defendeu.