No escurinho do plenário da Câmara, a traição come solta nesta semana de conchavos para a disputa eleitoral de fevereiro. Muitos deputados do bloco de esquerda, teoricamente próximos de Rodrigo Maia, rogam pragas ao candidato de Jair Bolsonaro durante o dia, mas, à noite, encontram Arthur Lira debaixo do lençol de cargos e verbas oferecido pelo Planalto.
O candidato de Bolsonaro atua abertamente com a máquina do palácio nas mãos. Promete ministérios e outras coisas mais. Conta com o rancor acumulado dos deputados contra Maia e a velha fraqueza ideológica dos parlamentares de esquerda.
Alguns não desejam apoiar um nome estimulado por Maia, como Baleia Rossi, por exemplo, por considerar que o centro não deve ser fortalecido. A conversa, claro, serve para justificar o fisiologismo puro e barato..
VJ //// Figueiredo