O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), preferiu não se aprofundar nos comentários sobre as novas acusações contra o seu aliado e ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB), alvo da Operação Cui Bono na última sexta-feira (13) [veja aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui também].
Em entrevista coletiva no Teatro Gregório de Mattos, nesta terça (17), após o anúncio das novidades para o Carnaval 2017, assim como no episódio do Edifício La Vue, na Barra, que culminou na queda do peemedebista, o democrata voltou a pedir cautela ao falar de denúncias contra o seu parceiro político.
“Olha, isso caberá ao Ministério Público Federal, à Justiça Federal, à Polícia Federal apurar e, ao fim das apurações, concluir o que tiver de ser concluído. Eu acho que ninguém pode, nem deve, ser condenado por antecipação. Todos devem ter o direito de apresentar as suas justificativas, e que os órgãos do Poder Judiciário do país, os órgãos de fiscalização e controle, os órgãos de polícia tenham plenas condições de aprofundar e investigar”, afirmou Neto. “Veja, não só ele, mas qualquer homem público. Isso vale para qualquer pessoa. Ao fim, ao cabo, quando a pessoa não cometeu nenhum ato, ela é inocentada. Se cometeu, vai pagar por isso. Agora, ninguém pode fazer um pré-julgamento. O que se tem é que confiar na Justiça para que ela possa, de fato, cumprir o seu papel e chegar às suas conclusões”, complementou.
O prefeito descartou falar sobre o impacto do caso em uma futura composição eleitoral com o PMDB em 2018. “Seria uma irresponsabilidade falar disso agora. Dois mil e dezoito não está em discussão nem para mim nem para ninguém. Nunca esteve”, esquivou-se.
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