Política

'Não se pode perseguir quem quer que seja por não tomar vacina', afirma Bolsonaro

Na ocasião, o chefe do Executivo também colocou em xeque, a eficácia da vacina contra o coronavírus, citando casos de pessoas imunizadas, que mesmo assim contraíram o vírus

Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou, mais uma vez, nesta segunda-feira (18), os passaportes sanitários contra a Covid-19. Em evento em São Roque, Minas Gerais, Bolsonaro afirmou que a medida é um mecanismo que restringe a liberdade.

“Eu tenho poder, por decreto, [para] exigir o passaporte da vacina, mas não farei isso, porque a nossa liberdade está acima de tudo. Não se pode perseguir quem quer que seja por não ter tomado vacina. Temos alguns estados que estão com essa sanha, exigir a carteira de vacinação para poder frequentar um ou outro local”, disse.

Na ocasião, o chefe do Executivo também colocou em xeque, a eficácia da vacina contra o coronavírus, citando casos de pessoas imunizadas, que mesmo assim contraíram o vírus. “Deixar bem claro para vocês, o nosso ministro Queiroga estava vacinado e contraiu o vírus. Assim a Tereza Cristina, assim meu filho Eduardo. Assim tanta e tanta gente. Assim como o ex-chefe de Estado norte-americano Colin Powell, vacinado com a Janssen ou com a Moderna, acabou de falecer por Covid. Essa questão do Covid é uma grande interrogação”, disparou.