O pré-candidato ao Governo da Bahia, Kleber Rosa (PSOL), e o cantor de reggae e pré-candidato a deputado federal pelo PSOL, Sine Calmon, destacam que os ideais defendidos pelo bolsonarismo divergem dos ensinamentos cristãos.
"Nós estamos falando do Cristianismo enquanto prática dos ensinamentos de Cristo. Cristo é amor, é empatia. Cristo pregou o perdão. Jesus Cristo disse amai-vos ao próximo como a si próprio e amar o próximo não é amar simplesmente a quem é igual a você porque isso é amar a si mesmo. Se você ama alguém só porque é igual a você, no fundo, você está amando a si próprio. Amar o outro é amar aquela pessoa que é diferente de você e isso é exercício de empatia. Isso é se colocar no lugar do outro. O bolsonarismo é o exercício do ódio", destaca o socialista.
O pré-candidato ao Governo da Bahia pelo PSOL destaca que o bolsonarismo apresenta-se enquanto doutrina que flerta com os ideais nazifascistas, da cultura do ódio, da presunção de superioridade de um grupo em detrimento de outro, do desrespeito ao próximo e da violência política.
"O ódio não combina com o amor. O bolsonarismo possui alicerces fascistas e o fascismo é a doutrina que prega o aniquilamento do outro. É a ideia de que existe um ser humano melhor do que o outro, que um grupo humano é melhor do que o outro grupo humano. As pessoas que são evangélicas, e que são bolsonaristas, na verdade, elas não têm a dimensão, de fato, do que é Bolsonaro porque parte da nossa população, inclusive, não sabe exatamente o quê significa o bolsonarismo", acrescenta o cientista social.
