O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes, rebateu as denúncias realizadas pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que rádios deixaram de veicular cerca de 154 mil inserções do presidente, beneficiando o adversário na disputa à Presidência da República, o ex-presidente Lula (PT).
De acordo com Moraes, "Não é responsabilidade do TSE distribuir mídias de TV e rádio, nem sequer fiscalizar rádio por rádio no país todo. Isso todos os partidos de boa-fé sabem. Os spots e mapas de mídia são disponibilizados no site do TSE. A quem compete fiscalizar cada inserção? Aos partidos políticos e candidatos. Se não o fizeram, não o fizeram assumindo o risco”.
Na segunda-feira (24), o ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse que rádios do país deixaram de veicular cerca de 154 mil inserções do presidente. A campanha alega que, apenas no Nordeste, teriam sido 29 mil inserções a menos, o que estaria favorecendo o adversário.
Na quarta-feira (26), Moraes determinou a extinção do processo iniciado pela campanha de Bolsonaro. O presidente do TSE considerou a petição inicial inepta, por não trazer provas, e avaliou que o material anexado na terça-feira (25) também não aponta indícios mínimos de irregularidades.