Eleições

Na Semana Nacional do Trânsito, entidades apresentam propostas sobre mobilidade sustentável para candidaturas

Já Tâmara Olivierie lembra que “somente desta maneira, com a sensibilização da população e a incorporação dos princípios da mobilidade sustentável no interior do poder público, a Semana da Mobilidade deixará de ser um momento de lamento coletivo”.

Divulgação
Divulgação

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, de 18 a 25 de setembro é comemorada a Semana Nacional do Trânsito, período utilizado pela sociedade para a discussão de propostas para a melhoria do trânsito e para a diminuição da violência viária. O mesmo período tem sido denominado de Semana da Mobilidade, por ser uma abordagem mais ampla e inclusiva.

Neste ano, a Semana Nacional do Trânsito ganha mais evidência com a Campanha Mobilidade Sustentável nas Eleições, realizada na Bahia pelo Observatório da Mobilidade Urbana de Salvador, Associação Parceiros da Alegria e Instituto Mobilis. 

Na Bahia, a Mobilidade Sustentável é chamada de Transição Modal e Energética pelos organizadores da Campanha, e tem o objetivo de incluir os programas de governo das candidaturas ao Governo Estadual e também na atuação parlamentar na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional temos como a priorização do transporte coletivo em detrimento ao individual motorizado, as mortes provocadas pelo trânsito, o uso de tecnologias limpas, o fornecimento de infraestrutura adequada para os usuários das bicicletas e a acessibilidade universal. 

As propostas elaboradas pela Campanha ganham forma na Carta-Compromisso Por Uma Transição Modal e Energética na Bahia e foi entregue a todas as candidaturas ao governo registradas no TRE e a todos os partidos políticos. A Campanha pretende que as candidaturas assinem a Carta, comprometendo-se a tornar suas propostas em políticas públicas e em medidas legislativas.

Além disso, segundo Aline Prado, “nós estamos promovendo um diálogo com toda a sociedade, buscando apresentar as vantagens da mobilidade sustentável e da transição modal e energética para a vida dos cidadãos e cidadãs”.

Dentre estas vantagens, prossegue Aline Prado, “podemos destacar a inclusão das mulheres e o combate aos assédios, a diminuição dos congestionamentos e a consequente perda de tempo no trânsito, a economia dos recursos públicos e das famílias dos trabalhadores e trabalhadoras, a melhoria da saúde dos usuários, a proteção ambiental e também a situação das famílias excluídas pelo alto valor das tarifas”.

Já Tâmara Olivierie lembra que “somente desta maneira, com a sensibilização da população e a incorporação dos princípios da mobilidade sustentável no interior do poder público, a Semana da Mobilidade deixará de ser um momento de lamento coletivo”.

A Campanha continua até o segundo turno das eleições, caso ocorra na Bahia. Após as eleições, as candidaturas eleitas serão abordadas para a execução das propostas contidas na Carta. Além do nosso estado, a campanha está sendo realizada na maioria dos estados brasileiros.