Política

Na mira do TSE, Telegram promete adotar medidas para inibir fake news na eleição

O vice-presidente da plataforma, Ilya Perekopsky, se reuniu com o ministro Edson Fachin, e garantiu que estão sendo desenvolvidas ferramentas para monitorar conteúdos

Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Sob olhar atento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o aplicativo de mensagens instantâneas, Telegram, anunciou nesta segunda-feira (6) que vai adotar medidas para inibir a difusão de fake news nas eleições deste ano no Brasil.

O vice-presidente da plataforma, Ilya Perekopsky, se reuniu com o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, e garantiu que estão sendo desenvolvidas ferramentas para monitorar conteúdos publicados em grupos e que nunca foi testado anteriormente.

A experiência pode ser replicada em outros países e servirem como um instrumento para frear o avanço das ameaças à democracia em todo o mundo.

Um dos pontos será a identificação de mensagens falsas ou fora de contexto como de "potencial desinformação". O conteúdo suspeito será enviado a uma equipe de checagem de fatos do Telegram, que detectando as imprecisões, vai também divulgar o fato verdadeiro.

Os próprios usuários também poderão notificar as mensagens suspeitas e avisar a plataforma, que vai fazer a verificação.