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As conversas em torno da eleição para presidência da Câmara Municipal de Salvador (CMS) estão prosseguindo em ritmo acelerado. Entre os cotados para se candidatar ao pleito, o líder do governo na Casa, Joceval Rodrigues (PPS), tem discutido com outros vereadores sobre as medidas que pode implantar caso venha a ocupar o cargo. “Hoje mesmo eu tive uma conversa com dois vereadores , surgiu a ideia de um projeto que a gente possa democratizar o diálogo entre a Câmara e a população. Projetos como PDDU, Louos”, explicou, sem querer revelar seus interlocutores. “Estratégia de campanha”, afirma. Joceval apontou, como exemplo, que os vereadores estão divididos sobre o projeto Câmara Itinerante. “É o momento no qual a Câmara ia até os bairros, a população tinha acesso direto à Câmara. Uns acham que deu certo, que foi bom; outros acham que já causou muito alvoroço e não tinha resultado prático”, conta. “Algumas lideranças acabam atrapalhando mais do que ajudando. Então a política partidária acabou atrapalhando um pouco”, completa. Joceval destaca que desta vez os “eleitores” – menção aos vereadores que ainda não se manifestaram como possíveis pré-candidatos – tem maior leque de opção. Ele integra o grupo da base que a troca no comando da Casa e não quer a reeleição de Paulo Câmara (PSDB). “Não posso vender uma falsa realidade. Não dá para dizer quem está bem, quem está fraco. O que eu vejo nos vereadores é um anseio muito grande de ideias, de propostas, de ação. Cada vez que a gente vê uma mudança no comportamento do eleitorado, a gente tem que mudar a Casa Legislativa, que é a caixa de ressonância do povo”, argumenta.
Reprodução: Bahia Notícias
