As obras de construção civil da Usina Nuclear Angra 3, um contrato de R$ 1,2 bilhão da Eletronuclear com a empreiteira Andrade Gutierrez, podem ter embutidos R$ 48 milhões em propinas em cálculos estimados pelo procurador da República Lauro Coelho Jr. Mais cedo, o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) deflagraram a Operação Pripyat, investigação desdobrada da Lava Jato, mas conduzida no Rio.
A estimativa considera o pagamento de 4% do contrato de R$ 1,2 bilhão em propinas. Cerca de metade do valor em propinas ficaria com funcionários da Eletronuclear, o “núcleo administrativo” do esquema. Apenas o ex-presidente Othon Luiz Pinheiro, que teve a prisão domiciliar convertida em preventiva nesta quarta-feira, 6 teria arrecadado 1%, ou cerca de R$ 12 milhões. Conteúdo Estadão