A compra da vacina Covaxin, feita pelo governo Federal, deve ser alvo de investigação na esfera criminal. A procuradora Luciana Loureiro, segundo O Globo, afirmou que o preço elevado pago pelas doses contratadas torna a situação carecedores de apuração.
“A omissão de atitudes corretivas da execução do contrato somada ao histórico de irregularidades que pesa sobre os sócios da empresa Precisa e ao preço elevado pago pelas doses contratadas, em comparação com as demais, torna a situação carecedora de apuração aprofundada, sob duplo aspecto cível e criminal, uma vez que, a princípio, não se justifica a temeridade do risco assumido pelo Ministério da Saúde com essa contratação, a não ser para atender a interesses divorciados do interesse público”, disse.
A procuradora listou cinco indícios de crime, entre os quais o custo da vacina (80,7 reais por dose, contra 19,87 reais da AstraZeneca) e a rapidez no fechamento do contrato (97 dias, contra os 330 dias da Pfizer).