Apontada como uma das maiores estelionatárias da Bahia, Maqueila Bastos pretendia mudar de ramo: queria entrar na política.
O partido escolhido por Maqueila, que foi morta na semana passada, foi o MDB. A legenda tem tentando se reerguer no Estado após a prisão de um dos seus quadros mais importantes, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, que foi flagrado com R$ 51 milhões em dinheiro não declarado em um apartamento em Salvador. Geddel está solto, com uso de tornozeleira eletrônica, e já voltou a atuar nos bastidores políticos.
Em foto nas redes sociais, Maqueila ostenta o seu principal padrinho na legenda: o ex-deputado e presidente de honra da agremiação, Lúcio Vieira Lima. Ela queria ser candidata na cidade de Canarana, mas foi brutalmente assassinada antes de concorrer.
Morte e tortura – Maqueila foi encontrada em uma estrada vicinal, próxima do município de Canarana.
A Polícia Civil informou ao Portal Salvador FM que Maqueila foi localizada com as mãos amarradas e junto ao corpo, foram identificados cartuchos de munição calibre 12, .380 e .40.
A estelionatária ganhou as manchetes policiais após ser investigada pela morte do empresário Leandro Troesch, dono da pousada Paraíso Perdido, em Jaguaripe. Ao fim, segundo a Justiça, ficou comprovado que Troesch cometeu suicídio.