O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, voltou a defender a evolução de projetos no Congresso que permitam a prisão após a condenação em segunda instância.
Ele participou de um evento em São Paulo em que defendeu o avanço tanto de um projeto de lei, que tem a vantagem de tramitar mais rapidamente, como de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) no Congresso.
“Há certo sentido de urgência que justificaria, na minha opinião, que se seguisse os dois caminhos”, disse o ministro.
Moro ainda citou o caso de Geddel, condenado por corrupção no caso da malas de R$ 51 milhões, para reafirmar a importância de se colocar criminosos na prisão após a condenação em 2º grau.
“Ele foi investigado na década de 1990 pela CPI dos Anões do Orçamento. Aliviaram para ele, não foi punido. Qual foi a consequência? Em 2017, apareceu o apartamento dos R$ 50 milhões”, falou.
“O pessoal diz: ‘Ah, mas a pessoa custa muito para o Estado’. Sim, mas e o criminoso solto? Difícil estimar. No caso do Geddel Vieira, pelo menos R$ 50 milhões, mas acredito que deve ter custado bem mais”, comparou Moro.
Bahiaba/// Figueiredo