O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, encaminhou nesta quarta-feira (2) à Procuradoria-Geral da República uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), por sua ausência no depoimento marcado na última sexta-feira, à Polícia Federal.
Bolsonaro foi convocado para explicar o vazamento de dado sigilosos sobre um ataque hacker sofrido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas não compareceu. O pedido foi feito por um advogado que diz que o presidente descumpriu ordem judicial.
Segundo informações do Globo, o deputado federal Filipe Barros (PSL) e o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ajudante de ordens da Presidência da República, teriam cometido crime de violação de sigilo funcional, ao repassarem o material.
Os documentos foram divulgados por Bolsonaro posteriormente, em live exibida em julho. Na ocasião, ele usou o inquérito sigiloso para colocar em dúvida o sistema de urnas eletrônicas, o qual foi eleito diversas vezes como deputado.
Ficou comprovado, entretanto, que os documentos não tinham nenhuma relação com as urnas, mas se referiam a uma tentativa de ataque ao TSE.