Depois de ter o nome amplamente divulgado como possível ministra da Mulher, Promoção da Igualdade e Direitos Humanos, a deputada federal Moema Gramacho (PT) não se abalou por ter visto frustrada a sua ida para a Esplanada dos Ministérios. Em uma postagem no Facebook, a petista confirma que foi sondada para assumir o cargo, que acabou ficando com Nilma Gomes.
“(…) Fui sondada para a pasta, vazou não pela minha parte, mas fiquei muito lisonjeada e credito a lembrança por ter sido presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa da Bahia por dois mandatos dos três de deputada estadual e eterna militante da luta contra toda forma de discriminação, em especial, a racial e de gênero. (…) acontece que eu, a deputada Benedita e outras deputadas estávamos, junto com os movimentos sociais, empenhadas em evitar a junção dos três ministérios por entender que eles, separadamente, representam anos de lutas e uma grande conquista para mulheres, negros e aqueles que ainda sofrem pelo não acesso pleno a direitos”.
Se na quarta-feira Moema foi dormir ministra, quem acordou na quinta-feira tendo a possibilidade de comandar a junção dos três ministérios sociais foi Benedita da Silva. Apenas na sexta, quando a reforma foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff, o nome de Nilma Gomes, que era a ministra da Promoção da Igualdade, foi divulgado.
