O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), quer que Gusttavo Lima desista da corrida ao Palácio do Planalto, em 2026. Nos bastidores, o gestor goiano está se articulando para que o cantor entre na disputa ao Palácio das Esmeraldas, sede do Executivo estadual, sendo assim o sucessor de Caiado.
De acordo com a colunista Bela Megale, do jornal O Globo, o movimento ocorre em meio a declarações do artista de que pretende se candidatar à Presidência da República, no ano que vem. Isso porque o governador de Goiás também deseja o posto – e já vem se colocando como pré-candidato. Inclusive, planeja iniciar viagens por todo país, a partir deste mês, para consolidar o nome dele.
Se convencer Gusttavo Lima a concorrer ao governo goiano pelo seu partido, o União Brasil, Caiado teria o cantor como seu cabo eleitoral na disputa pela Presidência. A legenda começará a testar o nome do artista em pesquisas, inclusive para o Poder Executivo de Goiás.
O União Brasil tem trabalhado para filiar Gusttavo Lima. Como informou a coluna “Painel”, da Folha de S. Paulo, Caiado oficializou, na semana passada, o convite para o músico integrar o partido.
Ainda conforme a colunista, a primeira pesquisa que testou o nome do cantor foi a AtlasIntel, em parceria com a Bloomberg. No relatório divulgado pela Latam Pulse, na última sexta-feira (10), Gusttavo Lima foi apresentado aos eleitores em dois cenários, ficando com 1,3% no primeiro (7ª posição), e com 4,3% no segundo (6º colocado).
O primeiro cenário traz o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como um dos postulantes. Ele somou 33,2%, contra 42,5% do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera a pesquisa. Em seguida, vêm Pablo Marçal (PRTB), com 6,9%; o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), com 2,9%; a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), com 2,1%; o ex-juiz e senador Sergio Moro (União), com 1,4%; Gusttavo Lima, com 1,3%; e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, com 0,9%.
O segundo cenário apresentado pela AtlasIntel troca o nome de Tarcísio pelo do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se encontra inelegível por conta de duas condenações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nele, Lula também aparece em primeiro, com 41,2%, seguido por Eduardo, com 23,5%.
