Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso divergiram novamente nesta terça-feira (19), num debate sobre o trabalho do Ministério Público e do Judiciário no combate à corrupção, especialmente no âmbito da Operação Lava Jato.
No final de outubro, eles tiveram uma discussão acalorada e trocaram acusações. Agora, o debate foi mais brando. Durante julgamento de pedidos de políticos do PMDB, acusados junto com o presidente Michel Temer, para não serem processados na vara de primeira instância conduzida pelo juiz Sérgio Moro, Gilmar Mendes passou a apontar erros da Corte em outras decisões.
Lembrou, por exemplo, da validação da delação dos executivos da J&F, mais tarde suspensa pela suspeita da omissão sobre a suposta orientação prestada por um procurador.
O ministro disse que já se sabia que um dos sócios da empresa, Joesley Batista, era “chefe de quadrilha” – o que impediria a concessão de perdão –, o que não impediu o STF de conceder a ele s benefício. Barroso interveio em seguida, negando haver uma “investigação irresponsável” na Lava Jato.
: G1 – Política //MC/// AF///