Aliado próximo do Planalto na gestão passada, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), evitou comentar nesta segunda-feira (6) sobre o papel do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos atos golpistas de oito de janeiro, nas sedes dos 3 poderes. “O meu CPF é um, o CPF do presidente Bolsonaro é outro”, desconversou o progressista. Na sexta-feira (13), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, incluiu Bolsonaro no inquérito que investiga mandantes e financiadores da invasão.
O dirigente máximo da Câmara- que também foi atacada por radicais que contestavam a eleição presidencial sem provas – visitou nesta segunda o batalhão da Polícia Militar do DF próximo à Praça dos Três Poderes.
“Nós temos que ter calma neste momento e investigar todos os aspectos. A nossa fala não muda: todos que praticaram e contribuíram para esses atos de vandalismo devem ser severamente punidos”, completou Lira. A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), e o interventor federal na segurança do DF, Ricardo Cappelli, participaram da visita ao batalhão da PM.