Apesar do movimento do governo para defendê-lo das críticas de apoiadores do presidente Lula (PT), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, chega ao fim do primeiro mês no cargo na Corte federal sob ataques de políticos e de movimentos de esquerda.
Nesse período, conforme a Folha, o ex-advogado do petista chamou a atenção pelos posicionamentos conservadoresm divergiu da maioria em temas caros ao campo progressista e chegou a dar um voto que contrariou entidades que representam a população LGBTQIA+.
Além disso, também desagradou a ambientalistas e advogados da área criminal, outros dois importantes pilares de sustentação de Lula. No entanto, após sofrer pressão por votos e decisões que não eram esperados pela base petista, o ministro passou a ser defendido tanto em público quanto em privado por pessoas próximas ao presidente.
O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), chegou a ir a público para se manifestar a favor de Zanin, dizendo que há uma "incompreensão política" nas análises sobre o novo integrante do STF. Em entrevista à GloboNews, o titular da pasta federal afirmou que o "governo liderado pelo presidente Lula não é de esquerda, é um governo que expressa maioria democrática".