O deputado federal, Mendonça Filho (UB-PE), revelou que o partido tem divergências profundas entre alguns de seus membros e está dividido com relação aos apoios a serem dados ao governo Lula (PT) – atualmente, a sigla conta com três nomes ocupando ministérios em Brasília.
O parlamentar falou sobre o assunto durante entrevista ao programa BN no Ar, na Rádio Salvador FM, nesta terça-feira (11). Eu faço parte de um grupo independente e que faz oposição ao governo Lula. Por outro lado, há outros que têm buscado espaço dentro da gestão, que eu considero ser uma ala minoritária. Eu respeito quem pensa diferente de mim", afirmou o parlamentar pernambucano.
"Está muito claro que o União Brasil tem divergências profundas e vive um momento intenso de disputa interna. No Democratas, havia uma democracia interna, a palavra era valorizada e os compromissos cumpridos. Eu sempre me opus a fusão com o PSL, mas fui voto vencido e segui no partido", completou.
ACM Neto
Outro assunto abordado durante a entrevista foi o futuro político do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (UB), derrotado nas eleições ao Governo da Bahia em 2022 para Jerônimo Rodrigues (PT). Para Mendonça Filho, será "questão de tempo" para que o correligionário consiga ocupar o Palácio de Ondina.
"ACM Neto é uma voz importante não só dentro do União Brasil, mas também da política brasileira. Ele é homem de posição sempre muito reta e têm capacidade de articulação nacional. O fato de hoje estar sem mandato é pela contingência de quem está na vida pública. Mas é questão de tempo. Mais breve do que se pensa será governador da Bahia", avaliou o deputado federal.
