Política

Marta Rodrigues: “Prefeitura parece se omitir da responsabilidade sobre prédios no Buracão”

De acordo com a petista,  além do sombreamento na praia, a construção  afetará o meio-ambiente e o bioma da praia, além de colaborar com a proliferação de bactérias que são eliminadas com a presença do sol, conforme atesta o movimento SOS Buracão.  Alem disso, acrescenta Marta, há estudos de impacto de trânsito que apontam que não há viabilidade para um empreendimento tão grande. 

Divulgação
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A vereadora de Salvador, Marta Rodrigues (PT), disse, nesta sexta-feira (29), que a prefeitura de Salvador precisa tomar providências, e dar uma resposta pontual  à população  e aos moradores do Rio Vermelho sobre a  tentativa, por parte de uma empresa, da construção de três torres  na Praia do Buração. "Nesse caso, os empreendimentos vão ser liberados com violação de regras como o limite de gabarito e ignorando o fato de que a região nao comporta mais adensamento populacional. É um grave desrespeito ao PDDU da cidade", diz. 

Segundo Marta, o executivo municipal não pode se omitir sobre o conflito que ocorre no bairro por conta dos empreendimentos, que deu origem ao legítimo Movimento SOS Buracão, 

 “A prefeitura confirma que o projeto chegou ã Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Cidade, mas que está em análise e não dá nenhuma informação a mais. Enquanto isso, moradores protestam sem retorno da prefeitura. A construção das torres alem de desrepeitar o PDDU, desrespeita diversas leis ambientais. A prefeitura vai ser responsabilizada por isso”, comenta.

De acordo com a petista,  além do sombreamento na praia, a construção  afetará o meio-ambiente e o bioma da praia, além de colaborar com a proliferação de bactérias que são eliminadas com a presença do sol, conforme atesta o movimento SOS Buracão.  Alem disso, acrescenta Marta, há estudos de impacto de trânsito que apontam que não há viabilidade para um empreendimento tão grande. 

“Enquanto grandes capitais do mundo vão preservando suas praias, preservando o sol nas faixas de areia, aqui em Salvador é o povo que tem que sair na rua para protestar contra esses absurdos. A cidade não pode se tornar um canteiro de obras aleatório, sem respeitos às leis e ao meio ambiente. De estrago ambiental, mais recente, já bastou o BRT que derrubou mais de 500 árvores, tamponou um rio e acimentou a cidade”.