Candidata derrotada a presidente, Marina Silva (Rede), em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, refletiu sobre sua terceira campanha presidencial consecutiva e disse que a derrota —teve 1% dos votos e amargou o oitavo lugar – tirou dela o peso das cobranças para ser candidata novamente.
"Eu preferi correr o risco de sair e pagar o preço por isso a ter me omitido para ficar com a imagem de 22 milhões de votos", afirmou.
Marina disse que foi "uma campanha num cenário extremamente polarizado, e a sociedade tinha muitas alternativas". "Houve uma escolha pelos extremos, e eu nunca me coloquei nesse lugar. Talvez, de todas as candidaturas, a minha era a que buscava ser um polo de mediação" apontou.
"Numa democracia, você oferece aquilo em que acredita, e as pessoas têm o direito de escolher outra coisa. Escolheram outra coisa. E eu respeito. Acredito na democracia e na política como forma de resolver os problemas e vou continuar lutando pela pacificação. Se isso tem adesão, eu não sei", completou.
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