Política

Manuel Rocha critica proposta do governo de reajuste de 4% para servidores do estado: “Uma vergonha”

“Não é possível o PT, que sempre se gaba de negociar, de discutir, mandar um projeto e não negociar com a oposição, com servidores. Então, eu acredito que ele (o governador) deve rever essa posição, porque a situação para o governo do estado está ruim com esse projeto apresentado”, salientou.

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O deputado estadual Manuel Rocha (União Brasil) fez duras críticas ao projeto de lei apresentado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) que visa aumentar em apenas 4% o salário dos servidores públicos do estado. O projeto deve ser votado na próxima terça-feira (16) pela Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), conforme declarou o presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD).

Rocha considerou o projeto uma “vergonha”, argumentou que o reajuste proposto pelo governo estadual não repõe sequer a inflação, que atingiu 6% no ano passado, e apontou postura contraditória do PT no estado. “O governo adota aquela tática de ‘faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço’. Bateram tanto no governo federal passado que o salário mínimo não tinha reposição inflacionária e agora vem com um projeto de um aumento pífio, que desagradou os servidores públicos do estado e deixou a base do governo completamente constrangida”, disse, em entrevista à rádio Salvador FM. 

Diante da pressão crescente e da mobilização dos servidores, Manuel Rocha acredita que o governador Jerônimo Rodrigues deveria reconsiderar sua posição e apelar para o bom senso, abrindo espaço para negociações com a oposição e os representantes dos servidores públicos. 

“Não é possível o PT, que sempre se gaba de negociar, de discutir, mandar um projeto e não negociar com a oposição, com servidores. Então, eu acredito que ele (o governador) deve rever essa posição, porque a situação para o governo do estado está ruim com esse projeto apresentado”, salientou.

O deputado afirmou ainda que a oposição está cumprindo seu papel ao questionar e alertar a sociedade sobre o aumento considerado “pífio” proposto pelo governador Jerônimo Rodrigues. Ele ressalta a possibilidade de uma reviravolta nessa questão, indicando que a pressão e a mobilização dos servidores podem levar o governo a rever sua posição.