Eleito pela quarta vez o mais votado da lista tríplice do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Pedro Maia deve ser preterido mais uma vez em face a Norma Cavalcanti, atual procuradora-geral de Justiça, que deve ser reconduzida.
A “quebra” de tradição em escolher o primeiro mais votado da lista tem sido uma constante no governo Rui Costa, que não observou esse critério nas últimas eleições da classe. A posição contrasta também com a tradição nacional do PT, que sempre indicou os mais votados na lista formulada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) para o cargo de procurador-geral da República.
Pesa contra Maia a ideia que ronda o Palácio de Ondina de que ele ajudou no afastamento da ex-procuradora Ediene Lousado, que gozava de simpatia da gestão petista, mas foi abatida pela Operação Faroeste.
Com todos esses fatores em jogo, Rui tem sido aconselhado a nomear Maia. O seu entorno, porém, mantém fortes dúvidas.
