O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega aos Estados Unidos nesta quinta-feira (9) para um encontro com o presidente Joe Biden, com o desafio de reestabelecer a relação entre os países.
Na pauta principal está a discussão sobre o meio ambiente e o fortalecimento do comércio bilateral para impulsionar a economia brasileira.
Outros temas sobre direitos humanos também devem estar na pauta. Os 2 países também pretendem enfatizar o discurso pela defesa da democracia.
Ambos passaram por situação semelhante de ataque de extremistas de direita a sedes de Poderes, como na invasão ao Capitólio, em 2021, e às sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Este será um dos principais assuntos entre Brasil e Estados Unidos. No dia seguinte aos ataques brasileiros, Biden ligou para Lula e “transmitiu o apoio inabalável dos Estados Unidos à democracia do Brasil”.
O petista tem defendido uma concertação internacional para se encontrar soluções para as ameaças democráticas no mundo. Lula deve, inclusive, tratar com Biden sobre a regulação das redes sociais. O brasileiro defende que a discussão sobre o tema deva ser feita por meio de um debate global e indicou que o fórum de discussão sobre o tema deva ser o G20.
Lula deve, inclusive, tratar com Biden sobre a regulação das redes sociais. O brasileiro defende que a discussão sobre o tema deva ser feita por meio de um debate global e indicou que o fórum de discussão sobre o tema deva ser o G20.
Curta e com poucos compromissos agendados, a viagem de Lula foi classificada pelo Itamaraty como de caráter político.
“O principal elemento a destacar dessa visita é seu caráter político, a simbologia de ocorrer logo no início do mandato do presidente Lula”, disse Michel Arslanian Neto, secretário para a América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exterior.
“É uma oportunidade para um encontro entre os 2 líderes, para ter um contato pessoal, importante para dar um impulso e uma direção à relação”, complementou Neto.