O ex-presidente Lula (PT) se manifestou sobre nesta quarta-feira (16) a morte do indigienista Bruno Araújo Pereira, que trabalhou por anos na Funai, e do jornalista britânico Dom Phillip, que morava em Salvador. A dupla estava desaparecida na região do Vale do Javari, no Amazonas, há dez dias.
O pré-candidato à presidência aproveitou o discurso para apoiadores em Uberlândia, Minas Gerais, e pediu um minuto de silêncio em homenagem a Bruno e Dom, duas pessoas que tinham como missão de vida proteger os indígenas e denunciar crimes ambientais na Amazônia.
"Estou triste. É muito triste. Esse país é muito grande, civilizado e não pode passar a imagem para o exterior que somos incivilizados, que nós matamos quem defende a Amazônia, os indígenas", lamentou.
Ele se comprometeu em proibir o garimpo em terras indígenas caso seja eleito, justamente o oposto do promovido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) que reduziu drasticamente a demarcação e desmontou a Funai e órgãos de controle ambiental.