O ex-presidente Lula (PT) se manifestou sobre a provocação feita pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que ironizou a tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão durante a Ditadura Militar.
Lula prestou sua "solidariedade" à colunista do Globo, que foi alvo de ataques daqueles que "defendem o indefensável", que são os episódios macabros da época do regime militar no Brasil.
O petista ressaltou que as divergências são comuns, mas que celebrar o "sofrimento" de outra pessoa é abandonar de vez qualquer resquício de "humanidade".
O filho de Miriam, Matheus Leitão, agradeceu às palavras do ex-presidente e destacou que a sua "voz" tem grande relevância para o país.
Minha solidariedade à jornalista Miriam Leitão, vítima de ataques daqueles que defendem o indefensável: as torturas e os assassinatos praticados pela ditadura. Seres humanos não precisam concordar entre si, mas comemorar o sofrimento alheio é perder de vez a humanidade.
— Lula (@LulaOficial) April 4, 2022
A jornalista também usou o Twitter para externar o seu agradecimento a Lula, que segundo ela reforçou os "valores fundamentais da democracia", como o respeito às opiniões diferentes e pela manutenção da "empatia" na sociedade.
Obrigada @LulaOficial por essa mensagem de solidariedade, que reforça valores fundamentais na democracia: o respeito entre pessoas, mesmo quando divergem, e a empatia que deve prevalecer entre seres humanos. https://t.co/ZT0f4fun5h
— Míriam Leitão (@miriamleitao) April 4, 2022
Pré-candidato a deputado federal pelo PSOL, Guilherme Boulos anunciou que a bancada do partido vai mover uma ação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra o "bananinha", apelido jocoso do filho do presidente da República.