O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (PSL-GO), defendeu nesta sexta-feira (22) a permanência do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, na articulação para a aprovação da reforma da Previdência.
Para o parlamentar, sem a participação de Maia a proposta terá "grandes dificuldades". O PSL é o partido do presidente Jair Bolsonaro.
"O presidente Rodrigo Maia é o principal defensor da reforma da Previdência. Ele é uma pessoa indispensável", disse Waldir.
"O governo, o presidente da República, como chefe de Poder, tem que tratar com o presidente Rodrigo Maia, que é o meu presidente. Então ele tem que tratar dessa reforma com o presidente da Casa. É indispensável na condução desse processo o comando do presidente Rodrigo Maia. Se ele não estiver nesse projeto, a reforma da previdência terá grandes dificuldades", completou.
O líder do PSL defendeu ainda que o governo monte uma base aliada e disse que hoje não há os votos necessários para aprovar a proposta de reforma. Esses temas seriam debatidos num almoço nesta sexta com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e com o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR).
"Nós vamos para ouvir. E se perguntado, vamos contar ao ministro da Casa Civil que ele tem que montar um bloco de apoio para aprovar a reforma da Previdência. São 308 votos. Tem que ter uma margem de segurança de 320 votos. E não tem isso hoje para aprovar a reforma da Previdência."
O parlamentar afirmou também que, com as diferenças entre as novas regras previdenciárias para servidores civis e os militares, há "cisões internas" dentro do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro.
"O único partido hoje que declarou apoio à reforma da previdência foi o PSL, mas hoje já com a reforma da Previdência já inclusive temos as cisões internas."
G1 // AO