Após a publicação de documento com recomendações para o Carnaval de 2022 por parte do Conselho de Saúde da Bahia, ligado à Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), Léo Prates, secretário municipal da Saúde, se mostrou favorável ao manual. Já o deputado estadual Rosemberg Pinto afirmou ser “prematuro” discutir o assunto.
“Sou a favor da isonomia, da ciência e da igualdade: Se a recomendação é para proteger a população, por que ela não pode ser aplicada às festas? Incluindo Ano novo e São João? Sou a favor de qualquer recomendação preventiva, desde que haja coerência”, publicou Leo Prates nas redes sociais.
Já o líder do Governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), acredita que o momento ideal da discussão seja no final deste mês, onde o cenário estará mais atualizado. “É prematuro discutir o #Carnaval diante de um quadro de contaminação pela covid que não está tão decrescente quanto imaginávamos. A festa atrai um grande público externo e podemos perder o controle na #Bahia. No final do mês teremos um cenário mais atualizado para debater o tema”, afirmou Rosemberg.
O caso
Na sexta-feira (12), o Conselho Estadual de Saúde (CES) publicou um documento de recomendações para as prefeituras de todo o estado sobre a realização do Carnval de 2022.
Entre as cinco recomendações do conselho estão: recomendar às autoridades sanitárias, aos gestores públicos municipais e ao governador do Estado da Bahia que observem critérios técnicos-sanitários e indicadores de monitoramento dos riscos de aumento de casos de infecção da Covid-19, para autorizar a realização do Carnaval de 2022.
Entre os critérios estão: média móvel semanal de casos por 100.000 habitantes; fila de espera de pessoas por dia para os casos; percentual de testes positivos durante os últimos 15 dias que antecederem a data de realização da festa; números proporcionais de novos casos de Covid-199 e a taxa de transmissão no município de realização do Carnaval 2022 por um período de 15 dias; além da cobertura vacinal contra a Covid-19 no Brasil, no Estado da Bahia e nos municípios de realização do Carnaval 2022.
O CES é um órgão deliberativo e fiscalizador, que auxilia o secretário de saúde na formulação de políticas de saúde no âmbito estadual, e conta com 64 representações.
