Política

Lauro de Freitas: costuras começam a ser alinhadas em pré-campanha à prefeitura; confira nomes

A prefeita Moema Gramacho não poderá disputar as eleições em 2024

Ascom / Prefeitura de Lauro de Freitas
Ascom / Prefeitura de Lauro de Freitas

As costuras para as eleições em Lauro de Freitas (BA), na Região Metropolitana de Salvador, já estão sendo alinhadas nos bastidores. Ao menos, dois grandes desafios existem entre o lado da situação e da oposição: “quem será o nome de Moema Gramacho (PT)?” e “como a oposição vai disputar a eleição?”.

A prefeita Moema Gramacho não poderá disputar as eleições em 2024. Por isso, o Partido dos Trabalhadores vai precisar definir um nome para suceder a atual gestora e o apoio dela é extremamente importante para essa definição. 

Do lado da oposição a dúvida é: se dividir ou se unir? Em 2020, a oposição se fragmentou com cinco candidatos (Teobaldo (DEM), Mirela Macedo (PSD), Felipe Manassés (PROS), Mauro Cardim (PTB) e Marcello Santana (MDB)). No fim, o caminho foi facilitado para Moema, que venceu a eleição com 50.680 votos. O melhor colocado da oposição, Teobaldo, teve 34.126 votos. 

A equipe do Portal Salvador FM ouviu pessoas inseridas no contexto político da cidade e um desenho inicial já pode começar a ser imaginado. De acordo com uma fonte ligada à situação, o cenário que se apresenta é Moema Gramacho apoiar o nome do seu secretário de administração, Ailton Florencio. Ele tem a concorrência do vice-prefeito da cidade, Vidigal Cafezeiro. Na corrida, mas com menos chances, está a atual presidente da Câmara de Vereadores de Lauro de Freitas, Naide Brito (PT). 

Um outro interlocutor traz um cenário inimaginável no ano de 2020, mas que se apresenta possível faltando um ano para a eleição. A oposição estaria disposta a se unir ao nome do empresário Teobaldo. Uma possibilidade aventada pela fonte é a chapa ser formada com o vereador Decinho (Republicanos), que atualmente é da base da prefeita Moema Gramacho. 

Débora Régis (PDT)

Com o mandato de vereadora cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), Débora Régis neste momento está inelegível e  fora do cenário de disputa . A pedetista havia retomado o mandato em julho, após uma decisão monocrática do desembargador do Tribunal, Abelardo Paulo da Matta. Entretanto, o colegiado do TRE-BA manteve a cassação. Débora tenta recuperar seu mandato, o que poderia voltar ao processo eleitoral em 2024.