O presidente estadual do PT paulista, Emídio Pereira de Souza, teve bloqueio de bens decretado e o sigilo bancário quebrado por determinação do juiz José Tadeu Picolo Zanoni. Segundo a ação de improbidade, o petista firmou convênio sem licitação com o Instituto Cidad, em 2010, no valor de R$ 1,5 milhão, quando exercia o mandato de prefeito do município de Osasco, na Grande São Paulo. O juiz avalia que a Promotoria aponta "fatos graves que, realmente, justificam a concessão das medidas". A ordem, datada de 7 de março, atinge o montante de R$ 4,2 milhões, conforme pedido da Promotoria, e alcança solidariamente o petista e outros 12 investigados, entre pessoas físicas e jurídicas.
Ex-prefeito de Osasco por duas vezes (2005/2012) e fundador do PT, Emídio foi eleito presidente do Diretório Estadual de seu partido em novembro de 2013 para mandato de quatro anos. Em 2014 ele coordenou a campanha de Alexandre Padilha para o governo de São Paulo e colaborou diretamente na campanha de reeleição de Dilma Rousseff à Presidência. A ação contra Emídio e os outros citados, ajuizada em 19 de janeiro, é subscrita por seis promotores de Justiça que integram o Projeto Especial Tutela Coletiva, braço do Ministério Público do Estado.
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