SÃO PAULO, 11 ABR (ANSA) – Os bens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Instituto Lula e seu presidente, Paulo Okamotto, e da Lilis, empresa de palestras do petista foram bloqueados nesta terça-feira (10) pela Justiça Federal.
De acordo com a 1ª Vara de Execuções Fiscais de São Paulo, a determinação visa “garantir o pagamento de dívida fiscal com o governo federal no valor de quase R$ 30 milhões”.
O débito de Lula, do Instituto e de sua empresa somam R$ 15 milhões. Já o de Okamotto é superior a R$ 14 milhões.
As assessorias do Instituto Lula e de Okamotto afirmaram em nota que a medida tem o intuito de limitar as possibilidades de defesa do ex-presidente. Eles alegaram também que vão recorrer da decisão.
Lula foi condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no chamado “caso triplex”. Ele é acusado de ter recebido um apartamento no Guarujá (SP) como propina da OAS para favorecer a empreiteira com contratos da Petrobrás.
Na última quinta-feira (5), o juiz federal Sergio Moro emitiu um mandado de prisão contra o ex-presidente, mas ele se entregou 48 horas do prazo acordado com a PF.
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