O deputado federal Jorge Solla (PT) participou da entrega de ambulâncias do Samu, na manhã desta segunda-feira (26). Na ocasião, ele fugiu de perguntas sobre a polêmica envolvendo o voto favorável à PEC que limita poderes do Supremo Tribunal Federal (STF), mas exaltou o órgão.
“Você me desculpe, mas olhe essa imagem. Você sabe há quantos anos a gente não via uma imagem dessa? Há mais de seis anos. Então, se me permite, eu vou falar sobre isso aqui. Hoje a pauta é Samu, é o Brasil voltando com o sistema único de saúde, é o Governo federal voltando a se preocupar com a vida do brasileiro”, desviou após pergunta de um profissional de imprensa.
Logo depois, ele destacou a importância do STF, afirmando que o órgão evitou uma tragédia ainda maior no país, sobretudo durante a pandemia de Covid-19.
“Se não fosse o STF, a destruição no país ia ser ainda maior. Ainda bem que nós tivemos no STF, ministros corajosos que enfrentaram o genocida e fizeram contraponto na maior crise sanitária da história que o mundo passou nos últimos 100 anos tendo o pior governo da história da República”, pontou.
Na ocasião, Solla também comentou sobre as manifestações contra o STF que ocorreram neste domingo (26), em vários pontos do país. Em Salvador, o protesto aconteceu no Farol da Barra e foi liderado por bolsonaristas.
“O patriota inelegível, aquele que foi um desastre nacional, um genocida, passou quatro anos sem habilitar um único serviço novo de emergência no Brasil, deixou de fora 4 mil serviços no Brasil inteiro. Todos os hospitais inaugurados por Rui Costa, todos as policlínicas sem receber um centavo do Governo Federal. Em apenas 11 meses, nós conseguimos que o Ministério da Saúde passasse a financiar todos os novos serviços do SUS, nós conseguimos que o ministério da saúde recuperasse o contrato com a Irmã Dulce, com a Aristides Maltez e Martagão Gesteira […] O inelegível que fica para a história como o pior presidente da república, como aquele que mais destruiu a saúde do nosso país.”