Política

João Santana detona Neto e chama o prefeito de “menino” e “ousado”

Foi meu cabo eleitoral porque eu recebi ligações de Almadina, Irecê, Vitoria da Conquista, Jequié, Ilhéus, de gente usando palavras baixas, inclusive”, afirmou.

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[João Santana detona Neto e chama o prefeito de â??meninoâ? e â??ousadoâ?]

 

O candidato ao governo da Bahia pelo MDB, o polêmico João Santana soltou o verbo e detonou o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) durante entrevista a um site local. Sem papas na língua, Santana chamou o prefeito ACM Neto de “menino” e rebateu as declarações do gestor sobre não querer o MDB na sua chapa majoritária, quando ainda pensava em ser candidato;

“O MDB não era caudatário dele. Por duas vezes nós o apoiamos.  Aí ele sai, só ele sabe porque saiu. No outro dia apresenta uma série de motivos e vem dizer que vai ser o coordenador das oposições, mas não quero MDB. Que ousadia. Para mim ele é um menino, em idade, em experiencia política e em vivencia, eu ouvir ele dizer que não quer o MDB.

Mas para mim ele me ajudou. Foi meu cabo eleitoral porque eu recebi ligações de Almadina, Irecê, Vitoria da Conquista, Jequié, Ilhéus, de gente usando palavras baixas, inclusive”, afirmou.

Santana ressaltou que apesar do prefeito não querer o MDB na chapa, a negativa da candidatura contribuiu para uma aglutinação de prefeitos que não apoiaram a decisão de Neto. “Ele polariza uma situação com o governador durante 2 anos. É uma eternidade. Então todas as ditas oposições estavam tendentes a apoia-lo.

Ainda hoje uma pessoa que cujo pai era carlista e que admirava ele, está decepcionado porque ele não deu satisfação a ninguém. Tomou aquela atitude e desgraçou com a expectativa que as pessoas ligadas a ele tinham.

Depois disso tudo ele vira e diz  que não será candidato. Aqueles que estavam ao lado dele porque eram do DEM não gostaram. Conheço histórias mil de deputado que disse desaforo. De certo modo me ajudou a reaglutinar pessoas que ficaram chateadas”.

O emedebista reafirmou que não vai retirar a candidatura ao governo, mas que pode fazer um acordo de união das siglas em um segundo turno.

“Se me perguntarem o que acho da união das esquerdas. Eu acho um atestado de burrice comensurável. O que pode acontecer é um acordo moral. Aquele que tiver melhor desempenho no segundo turno. Aí quem não aceitar não gosta da Bahia. Depois do primeiro turno nós vamos ver, quem tem farinha no saco”.

 

BNwes //// Figueiredo