Política

Jerônimo reforça trabalho de inteligência da PM na investigação das mortes de jovens indígenas na Bahia

Indígenas foram mortos no último dia 17 no extremo sul da Bahia

Vagner Souza/Salvador FM
Vagner Souza/Salvador FM

Após a PM prender o policial militar suspeito de participar das mortes dos dois jovens das comunidades pataxó no extremo sul da Bahia, o governador Jerônimo Rodrigues foi questionado sobre a investigação do caso. Segundo o chefe do Executivo baiano, o trabalho de inteligência da Polícia Militar da Bahia foi essencial para resolução do crime.

“Desde o início [do caso] determinamos que aumentassem as tropas civil e militar. Nos reunimos em Brasília com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, da Justiça, Flávio Dino e a ministra dos Povos Originários, Sonia Guajajara, pois como é uma área federal não podemos fazer intervenção sem autorização judicial. Mas, o trabalho de inteligência descobriu esse suspeito, está preso e continuaremos as investigações”, ressaltou o governador na manhã desta quinta-feira (2) durante os festejos de Iemanjá no Rio Vermelho.

 

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Nawir Brito de Jesus, 16 anos, e Samuel Cristiano do Amor Divino, de 21, estavam em uma moto sem placa quando foram atingidas por tiros quando estavam entre o Povoado de Montinho para uma das fazendas ocupadas por um grupo indígena no processo de retomada feito pelo povo pataxó. 

Os disparos foram efetuados por homens em uma moto e as vítimas atingidas pelas costas. 
Um policial militar, que não teve o nome revelado foi preso depois de se apresentar à Polícia Civil na última segunda-feira (30), em Teixeira de Freitas.