Visando as próximas eleições

Jerônimo promete reunir conselhos políticos para avaliar resultado de 2024 e traçar planos para 2026

O governador marcou presença no evento de inauguração do voo entre Paris e Salvador

Foto: Vagner Souza / PS Notícias
Foto: Vagner Souza / PS Notícias

Presente na cerimônia de inauguração do voo que liga Paris a Salvador a partir desta segunda-feira (28), o governador da Bahia Jerônimo Rodrigues (PT) falou sobre o cenário político após o final das eleições municipais de 2024.

Em entrevista ao PS Notícias, Jerônimo prometeu que vai reunir os conselhos políticos no próximo mês para avaliar e analisar o resultado de 2024. Além disso, o governador pretende começar a traçar os planos para as eleições nacionais de 2026.

“A intenção é me reunir ainda em novembro com o conselho político, para a gente poder desenhar as ações de como é que a gente vai dialogar com aqueles que venceram, que não são da base, e que tem interesse de conversar, não são poucos prefeitos. Então além daqueles que vocês contabilizam, tem aqueles que não são da minha base, mas que querem dialogar, e eu receberei todos, porque aquele município escolheu como prefeito, eu vou sentar e vou conversar. Quero investir em todos os municípios da Bahia, então eu vou aguardar a reunião do conselho político, que são todos os partidos, para a gente poder apresentar uma proposta e assim eles avaliarem”.

Diante da Vitória de Luiz Caetano (PT) para prefeito de Camaçari, o governador da Bahia também falou sobre o resultado. O adversário de Caetano foi Flávio Matos (União Brasil), que contou com o apoio do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, e do reeleito, Bruno Reis, durante a campanha. Jerônimo analisou e comparou a coligação dele com a dos adversários políticos.

Nós temos um time: Rui, Wagner, Angelo Coronel. Então nós distribuímos as vitórias. Essa vitória de ontem não foi de Jeronimo, foi de Rui, foi de Lula, foi de Wagner, foi de Otto, foi de Lídice, foi do PCdoB. Então é diferente. Então aqui a vitória ou o peso é distribuído com o time. Lá não. Lá só tem um que quer ser o dono, quer ser o cacique, quer ser o coronel. Então quando ele apanha, ele apanha, ou quando ele quer ser dono, ele quer mandar sozinho. Então aqui é diferente. A gente não vai trabalhar nunca nessa bola. Acolhemos a todos. Lá não. Ele tem o costume de empurrar alguns parceiros, como fez com o Zé Ronaldo, empurrou de cima da carroceria. Então, a gente não trabalha assim. A gente trabalha com abraços. Olha o que eu falei aqui há pouco. Mesmo aqueles que não votaram em mim, terá um lugar de diálogo. Terá um lugar de diálogo. A política é isso”.

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