'Batem palmas para isso'

Jerônimo diz que oposição estimula ações criminosas na Bahia: 'Porta-vozes do crime organizado'

Declaração aconteceu na manhã desta sexta-feira (18), durante entrega de novas viaturas.

Foto: Yuri Abreu/PS Notícias
Foto: Yuri Abreu/PS Notícias

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) deu uma declaração criticando o posicionamento da oposição sobre o aumento da criminalidade na Bahia. Durante evento que marcou a entrega de novas viaturas às forças de segurança, na manhã desta sexta-feira (18), o chefe do Executivo estadual acusou os opositores de “estimular” o crime organizado.

“É uma oposição com dor de cotovelo, mas eu quero pedir, se assim eu posso, que eles possam ser mais responsáveis pelas vidas, que não usem as vidas perdidas para utilizá-las como oposição. O debate na política nós já encerramos nas eleições estaduais em 2022. Já encerramos. Eles ficam insistindo, parecendo que são porta-vozes do crime organizado. Todas as vezes que alguém vai fazer oposição, rebaixando a ação da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal ou DPT [Departamento de Polícia Técnica], eles estão estimulando o crime organizado. Fica parecendo que batem palmas para isso. Nós não vamos permitir nem o crime organizado e nem uma oposição irresponsável, nem da Bahia e nem do Brasil”, disse o governador.

Forças de segurança X Crime organizado

Segundo o petista, o aumento das mortes violentas é uma reação dos criminosos às operações realizadas pelas forças de segurança no Estado. Rodrigues afirmou que as estratégias são efetivas e destacou o trabalho do Sistema de Reconhecimento Facial.

“O que está acontecendo de morte, em muito desses casos, é reação do crime organizado pelas operações que estamos fazendo. É reação. É consequência. Eles não estão causando na gente, qualquer tipo de trabalho que não seria a nossa polícia indo nos bairros, na zona rural, apreender drogas, aprender criminosos diariamente […] Nós vamos chegar, com a fé em Deus, até o final desse ano e início do outro, a 2 mil pessoas presas por reconhecimento facial, sem nenhum tiro”, destacou.