O bahia.ba inicia neste sábado (13) uma série de entrevistas com os candidatos a prefeito de Salvador. Em sorteio na presença de representantes dos postulantes, ficou definido o prefeiturável do PDT como o primeiro convidado. Deputado estadual e presidente da Fundação Dr. Jesus, em Candeias, o aspirante ao Palácio Thomé de Souza revelou que a instituição recebe do governo do Estado “uma ajuda de mais ou menos R$ 3,5 milhões para pagar funcionário”, além de outras verbas para “cursos profissionalizantes”. “Vem tudo carimbado. Aí dá mais R$ 9 milhões”.
Aliado das gestões petistas, ele afirmou que pretende ser mais do que Rui Costa foi para o ex-governador Jaques Wagner, em 2014.
“Eu gostaria de ser também o Rui do Rui, porque, realmente, Rui foi o candidato de Wagner, tirado do bolso. Só que, até eu, inclusive, pensava que ele tinha feito um mau negócio. Hoje eu sei que foi o maior presente que o governador Jaques Wagner deu à Bahia”, disse.
Sobre o principal adversário no pleito, o atual prefeito ACM Neto (DEM), Isidório acusa a gestão de “perversidade”, de gastar R$ 300 milhões para “botar mendigo em hotel fazendo pedofilia” e de “encher” a administração de cargos de confiança para “não fazer zorra nenhuma”.
Para ele, a economia com os auxiliares serviria para contratar profissionais para trabalhar em hospitais e unidades de ensino infantil.
“Quando você desonerar a folha com os marajás, com os come-dorme, que o que você tem de come-dorme dentro dessa prefeitura, os puxa-sacos de políticos que estão lá para não fazer nada, […] você vai achar espaço para botar as pessoas para cuidar das creches”.
(Bahia.ba) (AF)