O deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) chamou de “vitória parcial” a ascensão da colega de Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Ivana Bastos, à Presidência da Casa. O processo só foi possível após o psolista ingressar com uma ação, no Supremo Tribunal Federal (STF), que deu origem ao processo de afastamento do então eleito Adolfo Menezes (PSD).
De acordo com o parlamentar, apesar de a Suprema Corte não ter determinado uma nova eleição à Presidência da Alba, o objetivo de evitar que Adolfo Menezes chegasse a um terceiro mandato foi alcançado.
“Eu acho que foi uma vitória parcial, mas muito significativa porque independente do fato da deputada Ivana assumir o cargo da presidência ou não, a principal contraposição que nós estávamos fazendo era a perspectiva de duas reeleições na Casa, ou seja, de terceiro mandato”, disse ele ao Política Livre.
“Isso para nós está sepultado, a decisão do STF garante que nenhum presidente ou presidenta vai pensar numa segunda reeleição, ou seja, de três mandatos na Casa e isso é uma referência para todo o Brasil, seja para as Assembleias Legislativas, seja para as Câmaras de Vereadores. Então, eu acredito que foi uma grande vitória”, completou.
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Deputado da Alba propõe fim da escala 6×1 para servidores do Estado
O deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) protocolou um Projeto de Lei (n.º 25.694/2025), na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), no qual propõe o fim da escala 6×1 e a redução da jornada de trabalho para 32 horas semanais para servidores públicos do Estado e trabalhadores contratados e/ou vinculados a contratos firmados com o poder público.
Conforme o artigo segundo do texto, fica “assegurado o direito a três dias de repouso semanal
remunerado, sendo, ao menos, um dia, sábado ou domingo”. No parágrafo único da norma, ela aponta que a aplicação também serviria “aos contratos de obras, serviços, concessão, gestão, parceria público- privada (PPP), termo de fomento, termos de colaboração e outros instrumentos congêneres que envolvam a transferência de recursos públicos e a contratação de trabalhadores”.
Na justificativa, Hilton Coelho, além de citar as elevadas taxas de desemprego do estado, pontuou que a escala 6×1 impede uma vida além do trabalho, sem contar os salários baixos e a ausência
de tempo para progressão educacional e qualificação profissional.
