Política

Guedes diz estar confiante com aprovação da reforma da Previdência

Para ministro será possível atingir “meio termo” e “objetivo comum”

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, se reúne com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia no Ministério da Economia.

Após reunião, hoje (29), com integrantes da bancada do PP, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse estar confiante que será possível atingir um “meio termo” e um “objetivo comum” para aprovar a reforma da Previdência no Congresso Nacional.

“O partido [PP] tem se posicionado com pleitos legítimos e estamos confiantes que essa participação da Câmara dos Deputados e a influência decisiva dessas lideranças construtivas vão nos ajudar a superar o desafio da Previdência. Estamos confiantes que vamos atingir um meio termo, um objetivo comum e que vai ser muito bom para o Brasil”, disse Guedes após a reunião.

O líder do PP na Câmara, deputado Arthur Lira (AL), disse que os parlamentares do partido reconhecem a necessidade da reforma, mas pedem a retirada das alterações na aposentadoria rural e no Benefício de Prestação Continuada (BPC).

“Isso não deveria estar na reforma, o menor, o mais pobre não tem que ter o ônus de fazer essa rearrumação. Os mais bem remunerados que tem que contribuir. Não será o trabalhar rural e o BPC que terá que arcar com o ônus da reforma”, disse Arthur Lira.

O PP foi um dos 13 partidos que em março assinaram uma nota em apoio à reforma da Previdência impondo condições. Além do BPC e da aposentadoria rural, o texto também manifesta oposição à desconstitucionalização da Previdência.

O líder do PP defende que os pontos citados pelo partido causariam pouco impacto e não reduziriam para menos de R$ 1 trilhão a expectativa de economia do governo com a reforma. “Se a gente tira isso continua com mais de R$ 1 trilhão. Não é sábio por parte do governo não apoiar uma proposta dessa porque ele não terá votos para fazer diferente”, disse.

A expectativa do governo é que economia com a reforma da previdência possa chegar a R$ 1,236 trilhão em 10 anos. 

Agencia Brasil // AO