Multiplicam-se o número de pessoas que vêm relatando terem sido adicionadas sem consentimento, a partir de quinta-feira (19), em grupos favoráveis a Fernando Haddad (PT).
O boom de inclusões compulsórias coincide com o dia em que a Folha publicou reportagem sobre empresas alinhadas a Jair Bolsonaro (PSL) que pagaram para enviar milhões de mensagens pelo WhatsApp contra o PT.
A prática viola a lei duplamente, primeiro por não ser doação declarada, segundo por ter vindo de empresas, dois atropelos da legislação eleitoral.
Os nomes dos grupos contêm a frase "Defesa Democracia". "Somos defensores da democracia e de Haddad presidente. Você foi inserido aqui porque seu nome consta como filiado ao PT no TSE. Se você não é filiado, simpatizante ou mesmo defensor da democracia, desculpe-nos", diz mensagem de boas vindas aos novos integrantes.
O mesmo texto incentiva os participantes a buscar mais informações no site oficial da coligação da campanha petista, O Brasil Feliz De Novo. Mais especificamente, na seção "Fake News".
Ao menos quatro pessoas incorporadas aos grupos disseram não ser filiadas ao partido.
Folha/// Figueiredo