As gravações do ex-senador Sérgio Machado, que implicaram próceres do PMDB, inclui confissões sobre questões pessoais e familiares e, até, aventuras extraconjugais, desprezadas na investigação.
Para ganhar a confiança dos interlocutores cujas conversas gravaria, o ex-presidente da Transpetro, que fez acordo de delação premiada, mostrou-lhes uma “pasta israelense” que serviria para bloquear telefones celulares. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Com seu celular sobre a “pasta israelense”, Sérgio Machado deitou e rolou, gravando conversas para escapar da cadeia.
Como os pecados pessoais não interessavam à investigação, priorizou-se a partilha do dinheiro surrupiado por Machado da Transpetro.
Na tentativa de repetir o caso Delcídio, Sérgio Machado orientou suas conversas gravadas na suposta conspiração para obstruir a Justiça.
Se de fato pagou R$70 milhões a Renan, Sarney, Jucá e Lobão, por que Machado não provocou esse assunto, nas conversas gravadas?