O Palácio do Planalto foi alertado de que o governo terá que melhorar a relação com senadores, justamente quando o presidente Jair Bolsonaro deve formalizar a indicação do filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para a embaixada dos EUA. A informação é do Blog do Camarotti, do G1. O nome do parlamentar precisa será apreciado no Senado.
Os aliados do governo já reconhecem que há dificuldade na relação entre senadores e o Executivo. O senador Chico Rodrigues (DEM-RR), cotado para ser o relator da indicação de Eduardo Bolsonaro na Comissão de Relações Exteriores, admite que os colegas criticam o tratamento concedido por ministros e assessores do governo nestes últimos meses.
“Há muita reclamação dos senadores. Existe uma dificuldade enorme de ministros e assessores para receber os senadores. Essa relação já devia ter melhorado antes para facilitar a vida do presidente. Mas percebo um movimento do governo para normalizar essa relação”, disse Rodrigues, que também é vice-líder do governo.
“Não vejo o presidente Bolsonaro criando dificuldades para o Congresso. Mas os ministros precisam ajudar. Os senadores têm demandas e interesses legítimos dos seus respectivos estados. Nesses casos, é preciso ter uma recepção por parte do governo”, afirmou.
Ainda com o impasse, Rodrigues avalia que o nome de Eduardo Bolsonaro será aprovado no Senado. “A manifestação elogiosa do presidente americano Donald Trump ajudou muito. E o Eduardo vai conversar com todos os senadores, inclusive os de oposição”, defendeu o senador.
Metro1 // AO