Após repercussão negativa, o governo Lula avalia exonerar os servidores envolvidos na apresentação com a música “Batcu”, de Aretuza Lovi, em que uma pessoa canta e uma mulher dança e rebola para a plateia do Ministério da Saúde, que aplaude.
O caso foi interpretado nas redes sociais como inapropriado para uma agenda pública, devido ao seu suposto erotismo e gerou polêmica nos bastidores da política do Palácio do Planalto.
A performance, conforme O Globo, causou reação dentro da oposição, e inclusive, houve um embate dentro do governo sobre como o episódio seria tratado. A coreografia teria sido duramente também criticada pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta.
Uma minoria tentou minimizar o acontecido, mas uma ala majoritária, pertencente ao núcleo da administração federal, se impôs e defendeu uma resposta contundente para mostrar à população que casos como esses não serão tolerados. A pressão do Congresso também foi muito grande.
Pimenta se manifestou em suas redes sociais na noite de sexta-feira (6), dizendo que ninguém na gestão Lula defende o episódio, e que “medidas já foram anunciadas”, para que isso se repita. Ele frisou que a gestão tem compromisso com ética e com a responsabilidade na gestão pública e que ‘não serão coniventes com condutas e atitudes que não estejam absolutamente em sintonia com esses princípios’.
Em nota, o Ministério da Saúde já havia se manifestado e admitido que a apresentação teve uma “coreografia inapropriada”.